Na tarde desta terça-feira, 25, dez novos vereadores eleitos reuniram-se para debater o processo de disputa pela presidência da Câmara para o biênio 2024/2025. Ao que tudo indica, caso não haja um acordo com os vereadores reeleitos, a disputa será decidida no voto, o que seria uma mudança em relação ao método anterior, criticado por manter tudo “no cercadinho”, sem permitir atuação efetiva dos parlamentares.
Os recém-eleitos estão determinados a promover uma renovação na política da Casa de Leis de Colombo. Um tema que deixou de ser prioridade no passado agora torna-se urgente: ressignificar a atuação dos vereadores no município. Dos 17 vereadores da legislatura anterior, apenas sete foram reeleitos, evidenciando o descontentamento popular com uma das piores gestões da Câmara na história — senão a pior.
Após o encontro, informações detalhadas não foram divulgadas, mas ficou claro que haverá um diálogo com o prefeito Helder Lazarotto, o vice-prefeito Paulo Coradin, e o coordenador político e secretário de comunicação do governo, Onéias Ribeiro de Souza, conhecido como “O Eterno”.
O Poder e o Desgaste
Wagner Brandão, atual presidente da Câmara, está em seu quarto mandato consecutivo no cargo, de 2017 até agora. Apesar de seu poderio político e de apoios significativos, a sequência de mandatos gerou desgaste e críticas, sobretudo considerando os problemas enfrentados pela legislatura passada. Essas questões têm sido amplamente discutidas nos bastidores e rodas de conversa política de Colombo.
A Nova Ala
Entre os novos vereadores eleitos estão Élcio do Aviário (MDB), Maicon Martins (PP), Ney Marcelino (PODE), Ademar Costa (UB), Hélio Feitosa (PL), Zé Arcie (PL), João Agrolombo (PL), Tininho Mello (PSD), Kiko (UB) e Bruno Dias (PSB). Este grupo busca uma decisão democrática e não imposta de forma vertical, mostrando um esforço por renovação.
Com a eleição da nova mesa diretora se aproximando, a movimentação política se intensifica. O segundo mandato do prefeito Helder Lazarotto também adiciona peso à disputa, já que a gestão determinará o legado político do prefeito e influenciará as eleições de 2028. A Câmara, dividida entre vereadores reeleitos e a nova ala, terá de equilibrar interesses políticos e a responsabilidade de colaborar para o bem do município.
Sucessão e Projeções
Há especulações sobre a possibilidade de Wagner Brandão tornar-se um candidato à Prefeitura em 2028, ou até mesmo um vice. Esse cenário pode incentivar o Executivo a apoiar uma renovação na mesa diretora para evitar barreiras futuras.
O nome mais cotado para a presidência é o de Zé Arcie, ex-secretário do governo e aliado de longa data do prefeito. Com uma carreira de 35 anos no serviço público e mais de 1.800 votos na última eleição, Zé Arcie tem credenciais para liderar, demonstrando empatia e habilidade de articulação. Contudo, o cenário ainda pode mudar.
Perspectivas para o Futuro
Até dezembro, as articulações entre Executivo e Legislativo devem se intensificar. A nova legislatura precisa representar a população de forma republicana, democrática e aberta ao diálogo, cumprindo seu papel como Casa do Povo e promovendo a renovação tão desejada.
“Acho que teve gente que não dormiu ontem e estão preocupados” Z.
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